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  • Foto do escritorJornal Agrupamento de escolas Dr. Flávio Gonçalves

ULISSES NO MAR DAS SEREIAS

Atualizado: 15 de mai. de 2021


Ulisses não resistia aos chamamentos de Penélope e, com grande esforço e desespero, conseguiu soltar-se das cordas robustas que o prendiam e mergulhou no mar profundo.

Enquanto nadava, seguindo a voz que o chamava, deslumbrava-se com as maravilhas que ia vendo naquele mar de águas límpidas e beleza indescritível: corais de várias cores, tartarugas pachorrentas, mantas enormes, golfinhos sorridentes, peixes coloridos e brilhantes…

A certa altura, Ulisses aproximou-se de uma gruta lindíssima, decorada com conchas cor de rosa e algas verdes.

Era a morada das sereias e era aguardado pela sua rainha:

_ O que estou aqui a fazer? – perguntou Ulisses indignado – Onde está Penélope?

_ Penélope não está aqui. Só imitámos a sua voz para te atrair. Agora és nosso convidado e vou fazer-te uma visita guiada – respondeu a rainha, feliz por ter mais um prisioneiro.

Ulisses, astuto como era, percebeu logo que tinha sido enganado e como fora tolo em não dar importância aos conselhos de Circe. Felizmente, Atena aparecia sempre quando Ulisses necessitava de ajuda. E, mais uma vez, ela não falhou: foi ter com ele e deu-lhe uma concha que o transformou numa sereia e, assim, o nosso herói conseguiu escapar são e salvo das malvadas sereias e subir para a superfície, onde o aguardavam os seus companheiros.


Mariana Vieira, Eva Moreira, Rodrigo Azevedo e Rafael Ferreira 6º B


Chegados ao mar das Sereias, os companheiros de Ulisses lembraram-se dos conselhos de Circe e colocaram cera nos ouvidos. Ulisses, teimoso como sempre, riu-se e afirmou que, esperto como era, nunca se deixaria encantar. Aceitou apenas que os companheiros o amarrassem a um mastro do navio.

Entretanto, Ulisses começou a ouvir o canto das sereias e a voz de Penélope a chamá-lo e não resistiu àquele apelo tão forte. Tanta força fez, que se conseguiu soltar e mergulhou naquele mar escuro. Quando, finalmente, conseguiu abrir os olhos, percebeu que tinha chegado à belíssima e submersa ilha de Atlântida. Esfregou os olhos, não querendo acreditar no que via, mas um fantástico templo, decorado com corais lindíssimos, algas marinhas e conchas coloridas estava agora mesmo à sua frente. A curiosidade era mais forte do que ele e decidiu aproximar-se. Repentinamente, uma gigantesta porta abriu-se e ao fundo de um enorme corredor, sentada num trono maravilhoso, estava a rainha das sereias, rodeada por muitas outras sereias e pequenos peixes brilhantes. A rainha, lindíssima e imponente, com belos cabelos compridos, disse-lhe:

- Estava à tua espera, Ulisses.

- Onde está Penélope? – quis ele saber – Foi a voz dela que eu segui.

- Isso foi apenas um truque que usámos para te atrair...

Ulisses não quis ouvir mais nada. Percebeu a cilada em que tinha caído. E desatou a correr para fora do templo, conseguindo sair antes que as portas se fechassem. Cá fora à sua espera estava um golfinho, enviado por Atena, que o trouxe a salvo até à superfície.


Rodrigo Miranda, Sara Mota, Sara Pinheira e João Pedro Avelino 6ºD


Ulisses, ao ouvir o encantador canto das sereias imitando a voz de Penélope, ficou desesperado e acabou por não resistir. Com muito esforço, conseguiu soltar-se das cordas que o amarravam ao mastro do barco em que navegavam. Livre e enfeitiçado, mergulhou nas profundezas do oceano. Ao entrar nas águas frias, sentiu-se envolvido por uma enorme vontade de conhecer aquele mundo habitado por seres misteriosos.

Ao descer, foi descobrindo que, no oceano, não existem só peixes, mas também montanhas, cidades submersas, alguns sítios frios e escuros e outros cheios de luz; viu seres cheios de cor, maravilhosos, como nunca tinha imaginado. Até que chegou ao local onde viviam as sereias e, com espanto, vislumbrou um castelo cheio de luz, cor e vida! Então reparou em algo sedutor: mulheres com caudas de peixe, cada uma mais bela do que a outra e com a capacidade de enfeitiçar qualquer homem e fazê-lo desistir dos seus sonhos.

De repente, surgiu, não se sabe muito bem de onde, a mais bonita de todas: a rainha das sereias. Esta, dirigiu-se a Ulisses:

- Ulisses, jamais encontrarás felicidade nos teus sonhos e no teu mundo. Olha à tua volta: aqui tens tudo para ser feliz!

Ulisses respondeu:

- Com toda esta beleza, realmente seria fácil viver aqui, mas isto não é mais do que uma ilusão passageira. Existe algo mais forte e verdadeiro que me chama e me puxa para o meu mundo.

-Não acredito! - disse a rainha.

- Existe um amor sério e verdadeiro, mais maravilhoso do que tudo isto que tens para me oferecer: é o meu amor por Penélope, minha mulher e pelo meu filho, Telémaco. Juntos formamos uma família que jamais poderei destruir. Nem tu, nem o teu reino conseguirão afastar-me do que sinto.

A rainha ficou sensibilizada com tanta sinceridade e com esse sentimento tão puro, mas ainda insistiu:

- Aqui o amor não te vai faltar…

- O amor de que falo supera todos os obstáculos. Minha mulher e meu filho esperam e precisam de mim! Suplico-te, tens que me deixar ir!

De coração partido, ao ver que Ulisses sentia amor verdadeiro, a rainha ordenou que o libertassem e o ajudassem a regressar à sua embarcação, onde os seus companheiros de viagem, preocupados, o aguardavam.


Mafalda Amorim, Ricardo Azevedo, Tomás Martins e Rafaela Azevedo 6ºB


Professora Manuela Araújo

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