Todos os dias, eu e a minha companhia (mãe) sentávamo-nos na varanda a ler um pouco do livro…
Era nesta varanda que a minha mãe lia para mim quando eu era pequena, desta vez fui eu que li para ela!
Foram momentos de cumplicidade e tranquilidade que souberam muito bem!!
O livro que eu escolhi para lermos juntas era bastante engraçado e transportou-nos muitas vezes para aquele mundo!
Cada vez que liamos uma página ficávamos com vontade de ler mais e mais…
Foi uma experiência muito agradável e que vou de certeza voltar a repetir!!
Na minha opinião, a "História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar" é um livro muito engraçado, cheio de peripécias que nos fala da amizade entre animais e da força de vontade de querer ajudar os amigos!
Na opinião da minha companhia de leitura, é um livro “delicioso”! Mostra-nos como é possível e bonita a amizade entre seres completamente diferentes e o quanto é importante honrarmos os nossos compromissos!
Alice Rosa 6ºA
A Maria Lua e a Miranda eram primas e fizeram uma poção mágica para ficarem mais pequenas. Também o coelho ficou pequeno e no dia seguinte não podia ir à escola. A Miranda criou com a sua varinha mágica um dragão. Maria Lua levou o dragão, mas este criou sarilhos na escola e em casa. Quando a magia terminou o dragão desapareceu e o coelho retomou o seu tamanho.
Ler com alguém permite partilhar as emoções, o encanto do livro, tornar aquele momento único. Implica ler alto, usar a voz para enfatizar sentimentos, emoções, dar vida às personagens.
Ler com a minha mãe, às vezes, implica fazer paragens para partir à descoberta dos locais mencionados na história, procurar um nome, uma obra, um museu….
Ler é aprender.
Ler com alguém, às vezes, implica gerir horários, ler pouco de cada vez, prolongar no tempo o fim da história. Significa também partilhar dos mesmos gostos.
Ler sozinha é diferente. O ritmo de leitura é diferente. Posso ler em silêncio, sofregamente ou posso parar se quiser.
A minha mãe adora ler comigo, mas às vezes o tempo falta.
Sozinha ou acompanhada, eu continuarei a ler. Adoro ler!
Leonor Silva 6ºA
A minha companhia preferida para ler, sempre, foi a minha mãe. Ela é formada em línguas e literatura e, por isso, sempre leu muitos livros e incentivou o meu gosto pela leitura.
Dos vários livros que ela me ofereceu, um dos nossos preferidos para ler em conjunto é Poemas da Mentira da Verdade da autora Luísa Ducla Soares. Quando recebi o livro, eu ainda não sabia ler e, então, a minha mãe lia para mim e eu decorava os meus poemas preferidos, entre os quais se destacam “Tudo ao contrário”, “Abecedário sem juízo”, “D. Gonçalo a cavalo”, “Rei, Capitão, Soldado, Ladrão”.
Para além de o ler muitas vezes com a minha mãe antes de dormir, às vezes, tentávamos ver quem é que sabia os poemas de cor e, uma vez na escola primária durante a semana da leitura, a minha mãe foi convidada para ir à escola ler para a minha turma e escolhemos este livro. Os meus colegas e professora adoraram.
Para terminar, gostaria de deixar um dos meus poemas preferidos deste livro:
Livro
um amigo
para falar comigo
um navio
para viajar
um jardim
para brincar
uma escola
para levar
debaixo do braço.
Livro
Um abraço
Para além do tempo
E do espaço
David 6º A
Para redigir este texto, eu li, com o meu irmão, o livro “Os Indomáveis F.C. - No México, com os Extraterrestres”. Este é o oitavo livro da coleção “Os Indomáveis F.C.”, de Álvaro Magalhães. Esta obra relata a história de uma equipa de futebol de sete que vai ao México jogar um torneio mundial. Esta formação representa a Europa. O plantel tem de ganhar dois jogos para chegar à final, contra Os Extraterrestres, do Brasil. O capitão da equipa, Ricardo, que também desempenha a função de narrador, vive uma aventura numa aldeia da tribo Maia. No final da aventura, Ricardo e o seu amigo descobrem peças que são, provavelmente, vestígios de naves extraterrestres.
Entrevista ao companheiro de leitura:
Gostaste da atividade? Porquê? Sim, gostei da atividade, pois foi bastante lúdica, atraiu outros elementos do agregado familiar para a leitura, revelou o gosto pelo género literário dos restantes membros familiares e estimulou a continuação da leitura em família.
Na tua opinião, o tempo que despendeste nesta atividade foi bem gasto? Porquê? Sim, creio que o tempo gasto na a atividade foi bem entregue, até os dias de sol permitiram fazer a leitura ao ar livre, relaxar e reduzir um pouco o stress acumulado com os trabalhos escolares neste tempo de pandemia.
Repetirias esta experiência? Porquê? Sim, faria outra vez esta experiência, porque permitiu-me conhecer os teus gostos de leitura, e verificar que a leitura infantojuvenil está a evoluir positivamente porque fala de temas atuais, entretendo as crianças, afastando-as dos equipamentos eletrónicos e incentivando a prática de desporto.
Eu gostei de realizar a atividade, pois foi um momento zen em família, onde “desligámos” do mundo para nos concentrarmos num objetivo, que desta vez era desfrutar da leitura. A meu ver, esta atividade devia repetir-se mais vezes, nomeadamente com os colegas, para termos uma distração diferente nos intervalos, que se estão a tornar monótonos. Em casa, também deve haver um incentivo a fazer uma “pausa” para descontrair e esquecer momentaneamente os problemas da vida.
Tomás Amorim 6ºA