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  • Mariana Vieira e Vicente Coutinho 6º B

AVENTURAS DE SINDBAD

Atualizado: 20 de mai. de 2021


Sindbad, quando viu a ilha, nadou até lá com as poucas forças que ainda tinha.

Ao longe, no meio de um céu azul, avistavam-se nuvens de algodão doce. Pareciam inofensivas, pois não traziam tempestade consigo. Moribundo, mas com uma renovada esperança, Sindbad, decidiu ir explorar aquele paradisíaco lugar que tinha no ar um doce aroma exalado pelas flores selvagens.

Em redor da ilha, destacava-se um mar de águas límpidas e transparentes, onde nadavam cardumes coloridos. Cá fora, tartarugas pachorrentas salpicavam a pedregosa falésia. À sua frente, encontrava-se um árido areal, que lembrava um sublime lençol. Junto à água, passeavam caranguejos de cor avermelhada, que estalavam as suas duras pinças pelo ar. Conchas, búzios e algas vistosas completavam a beleza daquele extenso areal.

No centro da ilha, encontravam-se esguias palmeiras e, entre elas, cresciam frondosos arbustos. No seu interior, minúsculas aves bicavam suculentas bagas. Perto, serpenteava um rio de águas cristalinas, rodeado por um tapete verde e liso, onde rugosos lagartos aqueciam os seus corpos ao sol. Mais perto, enxergavam-se amplas reentrâncias nos ásperos e irregulares rochedos.

Enquanto explorava a ilha, Sindbad encontrou o local onde moravam os seus habitantes. Felizmente a ilha não era deserta. Explicou-lhes como tinha ido parar àquele deslumbrante lugar e contou-lhes um pouco da sua vida antes de embarcar naquela aventura.

O povo daquela ilha era bastante generoso e, por isso, deram a Sindbad um barco para ele regressar ao seu lar.

Aquela ilha transmitiu-lhe a tranquilidade de que necessitava para começar um novo capítulo na sua vida.


Mariana Vieira 6ºB



Sindbad avistou a ilha e começou a nadar mais rapidamente para a alcançar. Quando, finalmente, se deitou na areia quente e aconchegante, encontrava-se num estado lastimável: as caras vestes de seda vermelha e as rendas e bordados a fios de ouro estavam rasgadas, molhadas e sujas e a sua peruca já tinha ficado perdida no mar.

O árabe estava morto de cansaço e deixou-se ficar deitado até recuperar forças. Quando se conseguiu levantar, partiu para, com cautela, começar a explorar aquele lugar. A ilha era deserta e para continuar a prospeção tirou o que ainda restava dos seus sapatos de salto alto e fivelas de prata, que se afundavam no areal fino e doirado sempre que dava um passo.

Na ilha corria um regato de águas cristalinas, onde nadavam peixes coloridos e brilhantes. Ao longo deste, havia vegetação rasteira, mas, também, palmeiras, bananeiras, cacaueiros, coqueiros e mangueiras. “Não vou passar fome”, pensou Sindbad, depois de comer uma deliciosa banana. Encontrou, de seguida, uma zona mais elevada, onde decidiu construir uma tenda com galhos e folhagem que recolheu. Depois, foi apanhar fruta e pescar e, após uma saborosa refeição, começou a escrever no seu diário de bordo que, por sorte, tinha conseguido salvar.

O tempo foi passando e o nosso aventureiro, já com saudades da família, pensava em como seria bom regressar a casa. Poderia emitir sinais de fumo se visse alguma embarcação ou esperar que o fossem procurar. Mas, também se estava a habituar à ilha e à solidão, sentindo-se cada vez menos melancólico. Já tinha domesticado alguns animais e feito amizade com eles; conseguira semear algumas sementes que lhe dariam alimento e percebeu que conseguiria sobreviver com pouco e ainda bem, pois haveria de ficar naquela ilha ainda muitos anos.


Vicente Coutinho 6ºB


Sindbad estava sozinho no mar e a entrar em desespero. Quando avistou a ilha pensou que era uma alucinação. Estava cansado, esfomeado, cheio de arranhões e de dores no corpo todo. Só um milagre o poderia ajudar. Foi nadando em direção aquilo que via e, quando se aproximou, percebeu, com alegria, que a ilha era verdadeira. Estava salvo!

Deixou-se ficar deitado na areia fina, quente do sol e cheia de conchas lindíssimas. Adormeceu.

Acordou com o barulho de três crianças que brincavam na areia. Logo percebeu que a ilha era habitada. Escondeu-se atrás de uma pedra e esperou que as crianças fossem embora para as seguir.

À medida que ia andando, ia ouvindo vozes cada vez mais nítidas. “Que lugar bonito”, pensava ele.

A ilha era realmente linda: terminada a praia, entrava-se numa floresta verde e luminosa, onde os raios de sol passavam por entre as árvores. Os pássaros cantavam alegremente e as flores coloridas deixavam no ar um cheiro perfumado.

Distraído com o que ia vendo, nem se apercebeu que tinha chegado à aldeia. Era bem diferente das que ele conhecia: as cabanas eram de madeira, cobertas com vegetação; os seus habitantes vestiam roupas simples e coloridas. Parecia que tinha voltado atrás no tempo.

Todos receberam o náufrago com simpatia e cuidaram dele. Sindbad percebeu que se podia ser feliz com muito pouco e, por isso, decidiu ficar a viver com aquele povo acolhedor.


Beatriz Ferreira 6ª D


(Professora Manuela Araújo)

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