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PAIS... Nem imaginam o que perderam!

No passado dia 5 de março, aceitei o convite da professora Daniela Barca, da Biblioteca Escolar, para assistir a uma sessão  sobre a Internet a realizar às 18.30, no auditório da nossa escola, sobre o tema: - “Hackers somos nós – crescer na rede”, em articulação com a RBE/SABE, para os encarregados de educação do agrupamento.

Pais, inscreveram-se alguns... mas, na prática, poucos estiveram presentes e os que não foram perderam uma boa apresentação, fluída, com muita informação e muitos alertas do formador da Biblioteca Municipal da nossa cidade, Hélder Jesus, que já conta no seu currículo com cerca de três centenas de ações para alunos, pais, professores... A filha, uma adolescente, também esteve presente, e será, certamente, uma embaixadora dos bons princípios cibernáuticos que lhe são, pelo exemplo, veiculados.

O orador agradeceu o convite à professora Elisabete Martinho, Coordenadora da Secção de Formação e dos Diretores de Turma do 3º ciclo, que incessantemente e diariamente se depara com as preocupações dos pais relativamente à utilização da internet, das redes sociais  e dos telemóveis, do bullying e do  ciberbullying,  numa corrida contra o tempo, pois os perigos são maiores quanto maiores são os progressos técnicos que os acompanham.

Que futuro, com os desafios que a Inteligência Artificial nos aponta? Que respostas para o distanciamento social e atentados à integridade provocados pelos meios digitais?

Pais... nem imaginam o que perderam! Muitos factos e, infelizmente, muitos exemplos de casos com fins menos felizes, porque tudo se resume à falta de tempo «empurrando com a barriga» o que deveria ser tratado com serenidade, diálogo, tempo e lucidez.

Após uma hora de um eloquente discurso, fruto de uma acumulação de experiências, a conclusão foi deveras marcante.

Num vídeo exemplificativo, quando se perguntava a um determinado grupo de pais sobre quem gostariam de convidar para jantar, as respostas incidiram sobre figuras públicas importantes e inacessíveis. Perante a mesma questão, colocada aos filhos, a resposta foi simples e afetuosa: «Eu convidava a minha família... Os meus pais!»

Pais... nem imaginam o que perderam! Porque, às vezes, é tarde demais!

Paula Soares da Costa (Equipa FGNotícias)



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