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O 1º de dezembro visto por alunos do 6º ano

Olá, o meu nome é Mariana Gomes, sou da turma 6ºB e estou aqui para vos convidar a entrar na minha máquina do tempo.

A viagem começará na Batalha de Alcácer-Quibir, no ano de 1578, a qual perdemos e onde morreu o Rei D. Sebastião. Como sabem, o Rei não tinha filhos, por isso o trono foi ocupado pelo Cardeal D. Henrique (tio avô de d. Sebastião), que já era idoso e também não tinha filhos.

De seguida, iremos visitar as cortes de Tomar, no ano de 1581, mas antes convém saber que, após a morte de D. Henrique, havia alguns pretendentes ao trono, que eram: D. Filipe II de Espanha, D. Catarina duquesa de Bragança e D. António Prior do Crato.

D. António Prior do Crato foi aclamado rei de Portugal, mas o seu governo durou apenas 30 dias, pois foi derrotado pelos espanhóis na Batalha de Alcântara e, assim, Filipe II de Espanha aproveita a situação e convence a nobreza portuguesa a aceitar o domínio de um rei estrangeiro.

Vamos então entrar, agora, nas cortes de Tomar no dia 15 de abril de 1581, ver a proclamação de Filipe II de Espanha como Rei de Portugal, Filipe I, e o juramento que ele fez de:

Manter a moeda, a língua, as leis, o comércio, costumes, privilégios e cargos de administração entregues a Portugueses; não lançar novos impostos e perdoar os apoiantes de D. António. Começou, assim, a dinastia Filipina.

Portugal foi governado por três reis Espanhóis durante 60 anos. O reinado de Filipe I de Portugal foi um reinado de prosperidade económica, mas nos reinados de D. Filipe II e D. Filipe III, Portugal viveu uma recessão económica. Os nossos direitos deixaram de ser respeitados, muitas embarcações portuguesas foram atacadas e tomadas por outros países inimigos de Espanha, os nossos territórios coloniais não eram defendidos dos ataques de outros povos. O rei Filipe III de Portugal quis transformar Portugal numa província espanhola, retirando a relativa autonomia que ainda tinha. Ele aumentou os impostos dos portugueses para suportar as despesas das guerras que enfrentava com França, Inglaterra e Holanda e mobilizava militares para os exércitos espanhóis. A população Portuguesa ficou descontente, começando assim as revoltas populares.

Vamos agora espreitar os bastidores da preparação do Dia da Independência:

Sem barulho, entramos num anexo do Palácio da Independência, antigamente conhecido como o Palácio de Antão Vaz de Almada (nome de um dos principais conspiradores) para ver como foi planeada a revolução para derrubar Filipe III do trono, marcada para 1 de dezembro de 1640.

E, agora, vamos ver a Revolução. Nesse dia, cerca de 120 conspiradores invadem o Paço da Ribeira, em Lisboa, para derrubar a dinastia Espanhola que governava Portugal. Os conspiradores, prenderam a vice-rainha, governadora de Portugal, Duquesa de Mântua e mataram, atirando-o pela janela, o secretário de estado Miguel de Vasconcelos.

Falta só ver a aclamação do Rei de Portugal ao balcão do Paço. O Duque de Bragança, foi proclamado Rei e coroado como D. João IV. Termina, deste modo, a dinastia Filipina e a União Ibérica e começa a dinastia de Bragança. No entanto, a Restauração da independência só foi reconhecida pelos espanhóis em 1668.

Espero que tenham gostado da viagem que fizeram comigo!


Anexo o Roteiro.

Mariana Gomes 6ºB (Professora Manuela Tavares)






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