Os alunos do 5º A realizaram trabalhos de pesquisa, com recurso a várias fontes e, individualmente, apresentaram trabalhos alusivos à exposição "Para não esquecer...".
No dia dezoito de janeiro de dois mil e vinte e dois, na Escola EB 2,3 Dr. Flávio Gonçalves, durante a aula de Cidadania e Desenvolvimento, na turma 5º A, a professora da disciplina falou aos alunos sobre um acontecimento mundial: a II Guerra Mundial e o Holocausto.
De forma a tornar o conhecimento mais aprofundado sobre este tema, visitou-se uma exposição temporária, a decorrer na escola, relacionada com o tema.
A exposição começava com alguns pósteres onde se apresentava a cronologia dos acontecimentos mais importantes relacionados com a II Guerra Mundial e o Holocausto.
O Holocausto foi o assassinato em massa das minorias consideradas inferiores pelos alemães nazis. Entre as vítimas estavam principalmente judeus.
O chefe supremo dos nazis e líder político que esteve na origem da II Guerra Grande Guerra foi Adolf Hitler e os judeus sofreram perseguições, tal como o fecho das suas lojas e a sua prisão sem justificação. Muitos foram para os campos de concentração onde foram submetidos a condições desumanas e mortos nas câmaras de gás.
Desta forma, os nazis tinham como objetivo de manter a “pureza” da raça ariana.
Algumas crianças judias, apresentadas durante a exposição, foram vítimas de exclusão e discriminação cultural (racismo), na própria escola sendo até, em casos extremos, proibidas de frequentar a escola. Na exposição, os cartazes que estavam a verde simbolizavam as crianças que tinham sobrevivido e os sinalizados a vermelho representavam as crianças que tinham falecido. De todas as crianças apresentadas, a que mais me marcou foi Friedchen Fichtelberger porque foi uma criança que cresceu rodeada de felicidade. Na sua aldeia o seu pai morreu, e mais tarde tanto ele, como os restantes habitantes dessa aldeia foram todos mortos nas câmaras de gás.
Muitos dos relatos biográficos fazem referência aos campos de concentração nazis, onde para além de adultos eram também assassinadas crianças. As câmaras de gás dos campos de concentração/extermínio eram o destino de muitos judeus, vítimas da exclusão de Hitler, devido à sua religião. Nestas câmaras eram assassinadas famílias inteiras.
Cordula Kappner, pesquisadora da história judaico-alemã realizou várias exposições onde sempre defendeu aqueles que não eram aceites na sociedade, nomeadamente os judeus.
No final da exposição, compreendi que este foi um dos maiores crimes contra a sociedade, reflexo de uma ausência de cidadania e respeito pela liberdade e direito do próximo.
É importante guardar este período na nossa memória, ainda que tenha sido um dos mais pesados da história. Apesar do Holocasuto estar bastante documentado, há muitos jovens que não se interessam ou nada sabem sobre o mesmo.
É importante “ensinar às crianças as lições dos capítulos mais sombrios da História”.
Segundo a historiadora Inês Pimentel “o problema do Holocausto não é só o que aconteceu, mas também as lições que se podem tirar para o presente e para o futuro”, até porque “a História constitui um aviso daquilo a que pode levar um novo recrudescimento do racismo e da xenofobia”.
Maria Luís Santos 5º A
"Quando vi as imagens, não percebi muito bem o que tinha acontecido. Não imaginava que tal situação fosse possível. Depois de ver com mais atenção a exposição e dos meus pais me explicarem, fiquei chocada e com o coração a doer.
Não consigo perceber como foi possível que tais coisas pudessem acontecer e que o ser humano possa ser tão cruel.
Fiquei a pensar em todas as pessoas que tanto sofreram e que passaram por estas atrocidades. Pensei nas crianças que não tiveram a oportunidade de brincar e serem felizes como eu. É simplesmente horrível.
Não me quero lembrar destas atrocidades, mas sei que não podemos esquecer o que aconteceu, pois devemos aprender com os erros do passado para melhor o futuro."
Rafaela Coelho 5º A
"Sinto sempre uma profunda tristeza quando penso o que aconteceu em Auschwitz.
Auschwitz foi um campo de concentração, o maior acampamento de prisioneiros da Alemanha nazi durante a Segunda Guerra Mundial.
O genocídio de milhares de pessoas foi uma das maiores atrocidades da História da Humanidade. É fundamental que não seja esquecido todo o horror destes crimes que foram cometidos durante o Holocausto e garantir que no futuro nunca mais voltem a acontecer.
É cada vez mais importante promover o respeito pelo próximo, uma sociedade mais justa, inclusiva e democrática.
Devemos combater a discriminação e o preconceito para assim garantirmos o direito de todos, independentemente da sua raça, sexo, nacionalidade, etnia ou qualquer outra situação."
Inês Pinheiro Torres 5ºA
"Nunca devemos esquecer que somos todos seres humanos e temos todos o direito de igualdade, e que nenhuma religião, crença, raça ou orientação sexual, pode definir se somos dignos de viver ou não.
Ninguém deve sofrer as atrocidades da loucura de um homem, que acreditava ser superior e que tinha o poder de decidir quem pode viver ou não."
Constança Martins 5ºA
No dia 27 de janeiro relembramos o dia da libertação do campo de concentração de Auschwitz.
No século passado, na Alemanha, o poder de Hitler avançou. Aos poucos, a Alemanha tornou-se um terror para os judeus, homossexuais, ciganos e os que não fossem de raça ariana ou pura.
Seis milhões de judeus, incluindo crianças, foram assassinados. Alguns sobreviveram, mas este dia pode ser o pior dia para lembrar de alguma coisa. A ideia não é lembrar, é fazer com que não volte a acontecer. Cada pessoa é um número , cada número tem uma história e cada história tem uma família. Ou seja, cada pessoa tinha que se proteger a si e à sua família, isso quer dizer que cada um tinha de fazer de tudo para sobreviver e para tentar escapar dos nazis.
Ana Clara Cruz 5º A
Professora Sameiro Carvalhido