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  • Gustavo Santos 9º A

SEGUNDA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2020

Atualizado: 28 de nov. de 2021

Devido à pandemia que está a afetar o mundo inteiro, encontro-me em casa, a cumprir a quarentena exigida pelo governo português, que decretou, bem há pouco tempo, o Estado de Emergência.

Eu, sendo um rapaz com treze anos de idade, sinto-me, claramente, entediado com a situação de ficar fechado em casa o tempo todo, só saindo para deitar no contentor o lixo da casa, com os devidos cuidados, e para jogar um pouco de basquetebol, isto apenas se o campo estiver vazio.

Neste diário, vou contar este tão invulgar dia-a-dia, sem rotinas:

Hoje, levantei-me e tomei o meu pequeno-almoço para depois ir jogar um pouco de basket. Quando regressei e, depois do banho, relaxei um pouco. O almoço foi na varanda, para aproveitar os raios de sol que insistiam em desaparecer. Depois de ajudar os meus pais a arrumar a cozinha, fomos descansar e aproveitamos para ver um filme. No final, fui tocar guitarra e filmar um vídeo para fazermos uma surpresa a uma colega da turma que amanhã faz anos .

Eram já quatro horas quando me telefonou um amigo e colega de ginásio, para começarmos o treino proposto pelo nosso treinador, ao qual se sucedeu novo período de descanso. Após um banho quentinho e um cachorro delicioso que a minha mãe me fez, fui ajudar os meus pais a pendurar uns quadros no escritório e ainda conseguimos ver o final de um jogo de NBA.

Não sei ao certo o que vou fazer quando acabar de escrever este texto, mas provavelmente vou jantar com os meus pais e, no final, propor um jogo interessante, para um serão agradável.

Este dia foi particularmente bom porque pude estar com os meus pais e fazer atividades agradáveis com eles. Desde o início da interrupção da escola, em alguns dias da semana, fico sozinho em casa e aproveito para fazer os trabalhos da escola, jogar basket ou tocar guitarra, entre outras actividades. Nessas alturas, sinto-me mais sozinho e preso, mas sei que o estado atual do pais assim o exige.

Mas, como tudo na vida, esta paragem obrigatória também tem as suas vantagens como o tempo acrescido que passo com os meus pais, o descanso e até a aprendizagem de algumas tarefas caseiras quando os ajudo a cozinhar, a arrumar, entre outras.

No meio disto tudo, sinto muitas saudades de ir aos treinos diários de basket e hoje mesmo iria ter o primeiro treino do estágio da seleção, que se realizaria no mês de abril, em Albufeira, e que foi cancelado, à semelhança de tantos outros eventos.

Tenho muitas saudades de estar com os meus amigos, de conversar e passearmos juntos, mas como isso não é possível, contento-me com a ideia de os voltar a ver pessoalmente, talvez no verão...

Amanhã é um novo dia.

Gustavo (Professora Paula Lima)

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