O homem de cabelos de algodão, de mãos delicadas e pálidas produzia uma melodia simples e bela que me embalava até dormir. Essa melodia começava sempre com “Era uma vez um guerreiro…”.
Esse guerreiro era ele próprio, um homem austero e ambicioso, que não deixava nenhum desafio por concluir. Ensinou-me a respeitar e a ser respeitada, a orgulhar-me de ser honesta e verdadeira, a enfrentar os desafios de cabeça erguida.
Nos seus cabelos de algodão estavam muitas histórias de vida e de sofrimento.
Nos seus cabelos de algodão havia sabedoria.
Era o meu avô.
Gabriela Azevedo 9º A (Professora Albina Macedo)