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  • Foto do escritorJornal Agrupamento de escolas Dr. Flávio Gonçalves

MEMÓRIAS DO HOLOCAUSTO… NA PRIMEIRA PESSOA

Atualizado: 28 de nov. de 2021

Agradecemos à Professora Margarida Delgado, profunda conhecedora da temática do Holocausto, que convidou a D. Amélia Martins para falar do seu tio, Luiz Ferreira Martins.


Os alunos foram registando as suas opiniões.


Na passada quarta-feira, algumas turmas da nossa escola tiveram a oportunidade de escutar Amélia Martins, a “guardiã das memórias” do seu tio a falar um pouco sobre a dura vida do mesmo, repleta de obstáculos e vivências.

Luiz Ferreira Martins foi um cidadão português, nascido em S. Paio de Figueiredo, Guimarães, que mais tarde emigrou para França juntando-se ao partido comunista francês. Alguns anos depois, voluntariou-se para participar na guerra civil espanhola tendo sofrido várias fraturas. Amélia retratou este tempo como uma altura muito difícil na vida do seu tio. Na palestra, Amélia destacou também a participação do seu tio na Segunda Guerra Mundial, altura em que foi preso e o tempo que passou em campos de concentração.

Na minha opinião, a palestra ministrada por Amélia Martins foi extremamente interessante e importante uma vez que, para além de ter retratado a história de vida de um verdadeiro guerreiro e herói (Luiz Ferreira Martins), forneceu informações muito enriquecedoras para nós, enquanto alunos que estudamos guerras e outras situações em que Luiz foi envolvido, ficando a conhecer um pouco mais sobre esta trágica época da história mundial.

Maria Miguel Monteiro 9ºA


Amélia ainda era muito jovem para entender o que aconteceu com seu tio, mas desde muito cedo se mostrou interessada pelas suas aventuras. [...] Foi em sua casa que ele lhe contou que tinha estado na Guerra Civil Espanhola , onde se voluntariou por vontade própria, lutando pelas razões certas. Falou-lhe não só das partes difíceis da guerra, mas também das grandes amizades que fez. Entretanto, Luiz foi preso durante a II Guerra Mundial, em França, pois foi acusado de distribuir panfletos antinacionalistas. Foi transferido de prisão em prisão, onde reencontrou velhos camaradas, até que foi levado para um campo de concentração. Depois de tempos muito duros, decidiu voltar para Portugal, montado numa bicicleta, quando soube que o seu pai tinha falecido.

Amélia conta, com orgulho, as histórias do seu tio, tornando-se a guardiã das suas dolorosas e inesquecíveis memórias.

Lara Sargo 9º A


No dia 17 de fevereiro, os alunos do 9ºA participaram numa palestra online com Amélia Martins que teve como objetivo recordar a história do seu tio Luiz Ferreira Martins, mais conhecido como “O Homem da Bicicleta”.

Durante a palestra, Amélia contou, com um certo orgulho, a história de vida do tio, um deportado da II Guerra Mundial que, apesar da sua coragem e persistência, não conseguiu escapar à tortura que muitos viviam. Relatou cada pormenor à sua sobrinha que, desde pequena, mostrava um certo interesse pelo que o seu tio tinha vivenciado. Referiu que em Portugal não se falava muito do que estava a acontecer no conflito, uma vez que o nosso país não participava diretamente nesta guerra.

Na minha opinião, esta palestra foi bastante comovente e fez-nos refletir um pouco melhor sobre o tudo o que aconteceu e que abalou imensas vidas. Amélia tem um papel muito importante nesta história, pois é graças a ela que se pode saber mais ao pormenor sobre esta horrível experiência, vivida por milhares de pessoas naquela altura.

Ana Júlia Pires 9º A


Na quarta-feira, 17 de fevereiro, tivemos a possibilidade de vivenciar um legado repleto de memórias da 2ª Guerra Mundial deixado por Luiz Ferreira Martins, o “Homem da Bicicleta”, através da sua sobrinha, D. Amélia Martins, que nos relatou pormenorizadamente a experiência deste pela Europa fora no início do século XX.

Na minha opinião, o retrato meticuloso de tempos tão difíceis, porém com a capacidade de prender qualquer um ao ecrã, proporcionou uma extraordinária viagem aos momentos mais inglórios da história mundial. A partir deste, conseguimos ter uma perceção diferente de tudo o que se passou entre tiros e canhões, quer a nível do enredo deste filme surreal, quer a nível cultural e social, o que é importantíssimo, pois são os usos, costumes e a cultura que marcam um povo e a sua experiência de vida.

Assim, considero que esta palestra foi bastante educativa, contribuindo para enriquecer o nosso conhecimento em matéria de um dos conflitos mais chocantes alguma vez presenciados, restando-me apenas agradecer a D. Amélia Martins pela disponibilidade que mostrou ao longo deste processo em partilhar um pouco das vivências de seu tio, que lutou pela vida com coragem, resiliência e determinação.

Afonso Amorim 9º A


A nossa professora de História e de Cidadania proporcionou à minha turma do 9º A, a participação numa palestra online apresentada pela sobrinha do “Homem da bicicleta”. Esta contou-nos que naqueles tempos havia muito desrespeito, ditadura, ódio, desumanidade, violência e muitas mortes. Podia-se trabalhar em qualquer altura da vida, com qualquer idade, alguns em trabalhos forçados e muitos morriam de fome.

Na minha opinião, foi uma palestra muito interessante, pois permitiu-nos conhecer mais o mundo e a sua história e a distância da nossa realidade de hoje em relação a esse período. Gostava que houvesse mais destas palestras.

Afonso Loureiro 9º A


A Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar que durou de 1939 a 1945. Nesta guerra estiveram envolvidas a maioria das nações do mundo. O holocausto foi o assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a guerra. Este foi o final de um processo de construção de ódio de uma nação contra um grupo que vivia na Europa. Os campos de concentração nazi foram construções desenvolvidas durante a Alemanha Nazi. Estes eram usados para aprisionar e promover o extermínio de judeus durante a segunda guerra mundial.

Durante esta época, os judeus tiveram que atravessar muitos obstáculos. Dos nove milhões de judeus que residiam na Europa antes do Holocausto, cerca de dois terços foram mortos, mais de um milhão de crianças, dois milhões de mulheres e três milhões de homens judeus. Destacaram-se vários portugueses, como por exemplo, Luiz Ferreira Martins, conhecido como o “homem da bicicleta”.

No dia 17 de fevereiro, a minha turma teve o privilégio de poder falar e fazer algumas questões à sua sobrinha, D. Amélia Martins, que nos pode demonstrar tudo o que a população daquela época teve que passar.

Foi uma experiência muito interessante que nos deu mais a conhecer sobre a época em questão. Assim, podemos concluir que os tempos de antigamente não eram fáceis e que muitas pessoas morreram, mas foram algumas as que sobreviveram aos campos de concentração.

Maria Clara Vieira 9º A


Na minha opinião, foi uma ótima ideia a realização desta palestra online para podermos entender melhor como foi a vida de um deportado português durante a II Guerra Mundial. Luíz Martins foi um grande exemplo para nós, adolescentes e professores, percebermos que nada era fácil numa altura daquelas. [...] passou fome, viveu na miséria e foi preso devido às suas ações de resistência e de luta contra o nazismo.

Carolina Fonseca 9º A


Quando o comunista Luiz Ferreira, emigrado em França, regressou a Portugal, antes do vinte e cinco de abril, nasceu uma relação de grande proximidade com a sobrinha Amélia Martins, que iria durar até à morte do português, que esteve preso no campo de concentração de Buchenwald. Luíz Ferreira nasceu em Guimarães, em 1908, emigrou para França e ficou lá durante muitos anos. Bastante tempo depois, já na sua reforma, voltou para Portugal para ver a família (os seus pais já tinham falecido). Em França, conheceu alguns amigos que o introduziram na política comunista. No início II Guerra Mundial foi levado como deportado para a Alemanha. Luíz morreu em 1991 e foi cremado e as suas cinzas depositadas num jardim. Concluindo, penso que estes foram tempos horrendos e terríveis que ninguém jamais desejaria presenciar. Reforço também que todos aqueles que sobreviveram àqueles horrores foram grandes heróis.

João Vieira 9º A


Na semana passada, Amélia Martins, sobrinha de Luiz Ferreira Martins mais conhecido como “Homem da bicicleta” disponibilizou-se para dar uma palestra aos alunos da Escola Dr. Flávio Gonçalves.

Nesta palestra, Amélia falou-nos sobre a história de vida do seu tio e das suas dificuldades enquanto deportado na II Guerra Mundial, onde passou alguns anos a trabalhar nos campos de concentração nazi. [...] Luiz foi ainda chamado para a Guerra Civil Espanhola onde, durante algumas semanas, recebeu formação militar em Espanha.

Na minha opinião, esta palestra transmitiu-nos uma grande mensagem, pois contou-nos um bocadinho da história de um dos deportados portugueses na II Guerra Mundial e todas as dificuldades durante a sua vida.

Leonor Torres 9º A


Gostei muito da palestra dada pela Dona Amélia Martins, um familiar de um dos deportados portugueses, pois ficamos a saber muito mais sobre o seu tio e sobre a guerra.

Durante a aula, a D. Amélia contou muitas aventuras e curiosidades vividas pelo seu tio e fez-nos perceber os tempos difíceis que se viviam, como por exemplo o facto de muitas pessoas de qualquer idade serem forçadas a trabalhar, em que muitas delas morriam à fome e outras tinham como destino câmaras de gás onde acabavam por morrer. A D. Amélia sempre foi umas das pessoas da sua família que mostrava mais interesse pelas vivências do seu tio, pois como este viajou por muitos locais tinha sempre muitas histórias para contar, e apesar de algumas serem traumatizantes, ele contava-as sempre com humor.

Na minha opinião, esta palestra foi muito útil pois mostrou-nos a realidade daqueles tempos terríveis e fez-me perceber a sorte que tenho de viver num ambiente tranquilo.

Sofia Matos 9º A


Na passada quarta-feira, Amélia Martins, sobrinha de Luiz Ferreira Martins, cedeu o seu tempo para dar uma palestra sobre o seu tio aos alunos da nossa escola.

[...] Ela relatou momentos importantes da vida dele, nomeadamente os sítios nos quais morou e como viveu e também curiosidades, como por exemplo que, devido às dificuldades, Luiz teve de comer um gato ou a história da sua amada que deixou em Portugal quando partiu do país.

Finalmente, considero que foi uma palestra interessante e bem apresentada por parte de Amélia e que também se pode repetir num futuro próximo, com outras histórias interessantes.

Daniela Campobasso 9º A


Amélia Martins contou-nos a história do seu tio, Luíz Ferreira Martins, o Homem da Bicicleta. Numa apresentação muito interessante, Amélia disse-nos que conheceu o seu tio aos dezasseis anos e que este lutou pelo nascimento da Segurança Social na França [...]

Considero que todos deviam ter a possibilidade de conhecer a história do Homem da Bicicleta.

Tiago Novo 9º A


Amélia Martins, sobrinha de Luiz Ferreira Martins, teve a amabilidade de contar a história de vida do seu tio a alguns alunos da escola Dr. Flávio Gonçalves.

Nesta palestra Amélia falou-nos dos detalhes e aventuras do seu tio, o famoso “Homem da bicicleta”, que muito novo foi um dos deportados da II Guerra Mundial, onde passou muitas dificuldades a trabalhar nos campos de concentração. [...]

Gostei bastante desta conversa, pois pude aprender um pouco mais sobre a II Guerra Mundial e conhecer melhor esta tão fascinante pessoa que é Luiz Ferreira Martins. Adorei, também, a forma como Amélia abordou o tema, deixando-me o desejo de que se repita num futuro próximo, dando-nos a conhecer mais histórias fascinantes.

Carolina Bastos 9º A


Luiz Ferreira morreu em 1991, com 89 anos deixando toda a família orgulhosa pela confiança e coragem que este homem demonstrou.

Na minha opinião, a palestra foi atrativa na medida em que é uma história de vida bastante complicada para Luiz Ferreira e sobrinha, Amélia Rodrigues.

Gonçalo Costa 9º A


A D. Amélia foi muito amável e simpática, visto que nos contou todas as histórias que o tio lhe havia relatado, incluindo até uma história bizarra em que, por causa da fome, o tio e alguns companheiros, foram obrigados a comer um pobre e inocente gatinho.

Gustavo Santos 9º A


Eu considero que este tema é importante para relembrar o que aconteceu entre 1939 e 1945 e também para não esquecer as várias pessoas, portuguesas ou estrangeiras, que morreram ou sofreram com a guerra. Nós apenas ouvimos uma das várias histórias que existem sobre estas pessoas e aconselho qualquer um a pesquisar e descobrir mais sobre este assunto.

João Alves 9º A


Foi com enorme gratidão e prazer que ouvi falar da história do tio de Dona Amélia, o “Homem da Bicicleta”. A clareza das palavras que a senhora ditava foram importantes para o esclarecimento da história.

[...]Nesta palestra, a senhora explicitou o facto de Luiz Ferreira trazer consigo uma bicicleta quando regressou a Portugal, uma vez que desconhecia a existência de transportes públicos até à sua terra natal. [...]

Quando ouvi as palavras de Amélia, fiquei maravilhado e com curiosidade de saber mais, mas infelizmente o tempo passou muito depressa.

Esta palestra foi muito interessante e produtiva para mim, uma vez que aumentou o meu conhecimento.

José Edgar 9º A


Na aula de Cidadania conversamos com Amélia Martins, por videoconferência, sobrinha de Luíz Ferreira Martins, deportado da II Guerra Mundial. Este teve uma infância dura, foi funileiro, militar na Guerra Civil Espanhola, passou por diversos campos de concentração e ainda fez parte do Partido Comunista Francês. Nesta conversa, conseguimos perceber melhor a vida deste homem que é uma verdadeira fonte de inspiração.

D. Amélia conta-nos com orgulho o percurso do seu tio e como se tornou a guardiã dos seus segredos. Luíz nasceu a 18 de outubro de 1902, em Guimarães, numa família muito pobre que, apesar de muito trabalhar e se esforçar, nunca conseguiu ultrapassar as dificuldades económicas. É neste contexto que Luiz Ferreira decide emigrar para Inglaterra, deslocando-se depois para França, onde se junta ao comunismo e é detido passando pela Prisão Central de Riom, pela Prisão de St. Paul, pela Prisão Central de Eysses, acabando no Campo de Concentração de Buchenwald, na Alemanha.

Através desta palestra ficamos a conhecer melhor a vida surreal e fascinante deste homem.

Laura Pereira 9ºA


[...] Esta pequena palestra fez-nos entender a força e a coragem do seu tio que muitas vezes deixava a sua família para trás para ir ajudar outras pessoas. Trata-se de uma pessoa que deve ser relembrado por todos porque sempre lutou em várias frentes pelos direitos humanos. Este senhor fica conhecido "homem da bicicleta” pois, em 1968, após quarenta anos e uma semana após o falecimento do seu pai ele volta a Portugal e reencontra os seus irmãos e a sua sobrinha que conheceu pela primeira vez, e este sai do comboio com uma bicicleta e vai assim até ao túmulo dos pais e conhecer uma antiga namorada.

Achei muito interessante e, de certeza, ficamos a conhecer mais porque, além desta senhora contar de uma forma simples e com clareza a história do seu tio, ela mostra-nos que ele lutou para sobreviver e defendeu os seus ideais.

Leonor Graça 9º A


Na passada quarta-feira, no dia de 17 de fevereiro, tivemos um encontro virtual com Amélia Martins, sobrinha de Luíz Ferreira Martins, um deportado da II Guerra Mundial onde contou alguns momentos marcantes da vida do tio que também se refletiu na dela.

D. Amélia conta a primeira vez que viu o seu tio. Nessa altura tinha dezasseis anos de idade e já se interessava pela história surreal de Luíz.

Também nos explicou o porquê de ser conhecido por “ O Homem da bicicleta”.

De uma forma geral, adorei esta palestra e gostei da maneira como D.Amélia falava do tio, simples e sempre com um brilho nos olhos.

Marta Moreira Oliveira 9ºA


Na passada quarta-feira, tivemos a honra de receber na nossa aula de Cidadania, a Dona Amélia Martins, sobrinha do senhor Luiz Ferreira Martins, o “Homem da Bicicleta”, um dos deportados portugueses da 2ª Guerra Mundial e que tem esta alcunha pois chegou à sua terra natal de bicicleta.

A D. Amélia foi sempre muito atenciosa, respondendo às nossas questões e contando a sua história de vida e a do seu tio. Contou-nos como foi o reencontro do tio com a família e as histórias que ele viveu. O tio emigrou para sustentar a família e melhorar as condições de vida. Durante a Guerra, esteve em Lyon e viveu momentos de medo, pois fazia parte da resistência aos alemães. Após a Guerra, regressou a Portugal, tendo chegado ao nosso país de bicicleta.

A meu ver, esta palestra foi um momento enriquecedor, pois ouvimos histórias muito interessantes do papel de um português na 2ª Guerra Mundial e escutamos também histórias de superação de quem viveu na guerra.

Queria então agradecer à Dona Amélia por nos ter proporcionado um bom e muito interessante momento.

Martim Pereira 9º A


A equipa do FGNotícias

Cristina Ferreira

Paula Soares da Costa


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