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  • Alunos 9º G

IGUALDADE DE GÉNERO

Atualizado: 28 de nov. de 2021

"Igualdade de Género" foi o tema proposto pela turma G do 9º ano para se trabalhar na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento no âmbito do PRESSE.

Os alunos fizeram um excelente trabalho sobre este assunto que tanto os entusiasmou e sobre o qual muito refletiram.

Um futuro melhor passa, sem dúvida, pela igualdade!

Professora Isabel Silva


Para uma rapariga…

Antigamente, o género era uma barreira inquebrável, mas isso mudou após muitas batalhas e esforços e, por isso, as mulheres já têm a igualdade que merecem, tanto de opinião como de direitos.

Dito isto, acho que os homens não devem menosprezar as mulheres ou sentirem-­se superiores e vice-versa. Penso que devemos ser todos iguais, não no sentido de ter as mesmas opiniões, mas sim na importância e no papel na sociedade. Infelizmente, isto não é algo que se altere do dia para a noite, pois nem toda a gente acha que temos uma igual participação no desenvolvimento da vida e do ser humano. Por outro lado, acho que o cavalheirismo não é algo completamente indesejado porque tem a ver com questões culturais NÃO EXTREMAS que devem manter-se, se as pessoas concordarem com isso.

A criação de um mundo mais justo está nas mãos de todos nós e, por isso, acho que as diferenças que existem entre géneros na sociedade não irão resistir por muito mais tempo. Acredito que os problemas sociais com os quais as mulheres tiveram de lidar não irão persistir, pois a justiça deve ser uma prioridade.

Artur Ferro 9º G


O que tenho a dizer a um rapaz sobre a igualdade de género…

Ser do género masculino ou feminino não aumenta nem diminui as minhas qualidades, não me faz ter mais deveres ou menos direitos, não valoriza nem desvaloriza o meu valor na sociedade, não determina o impacto que a minha voz tem neste mundo.

Independentemente do género com que eu ou qualquer outra pessoa se identifique, merecemos respeito, consideração, uma voz, merecemos fazer o que quer que seja sem estarmos rodeados de preconceitos apenas porque certas ações só são aceitáveis para um único género. Acima de tudo merecemos igualdade.

Sendo o meu discurso dirigido para um rapaz, gostaria de passar a mensagem de que não precisa de corresponder aos estereótipos da sociedade. Um homem, desde que nasce, é-lhe ensinado uma quantidade absurda de ideias de como deveria comportar-se, tais como: não mostrar sentimentos, gostar de futebol, gostar de carros, de azul, fazer trabalhos como mudar lâmpadas ou arranjar o carro… Tudo isto são noções distorcidas do suposto comportamento masculino.

Outra mensagem que gostava de passar a um rapaz é que o feminismo não é uma ameaça para o homem.

Às vezes penso… o problema sou eu… abordo sempre o mesmo assunto tornando-se até cansativo… mas a verdade é que é realmente necessário falar disto. Não quero repreender ou julgar opiniões mas sim, de certa forma, tentar educar. Infelizmente, a maior parte das pessoas vê o feminismo como uma maneira de dar superioridade às mulheres e reprimir os homens, e eu gostava, dirigindo-me a um rapaz que tenha estes pensamentos, de apresentar alguns dos objetivos e até os não objetivos deste movimento.

O feminismo baseia-se em dar às mulheres os mesmos direitos de que os homens desfrutam e pelos quais nunca tiveram de lutar.

Diz-se que este movimento surgiu por volta do século XV, mas desde essa época, as razões pelas quais lutamos foram-se alterando conforme aquilo que fomos alcançando durante o percurso. Em tempos, lutamos pelo direito ao voto, direito ao emprego, direito ao ensino, hoje lutamos por igualdade salarial, principalmente nos países desenvolvidos, contudo, a mulher nos países em desenvolvimento tem muito menos direitos e este facto está maioritariamente relacionado com as culturas de cada região.

Segundo a APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima), de um total de 13093 vítimas no ano de 2020 cerca de 75% eram do sexo feminino e destas mesmas vítimas 65% dos autores do crime eram do sexo masculino. Destas estatísticas, 75,4% eram crimes de violência doméstica. Com estes números pretendo mostrar que o feminismo tem sem dúvida uma razão de ser e ainda temos muito para alcançar, felizmente muito menos do que tínhamos há seis séculos atrás.

Contudo, destas 13093 vitimas, 17,5% são do sexo masculino, e apesar deste número ser inferior ao das mulheres, não desvaloriza, em aspeto nenhum, cada um destes casos. Estes homens ou até mesmo crianças merecem ser ouvidos, apoiados e o seu trauma e história não tem de ser reprimido, desprezado ou desvalorizado apenas por se tratar de alguém do sexo masculino.

Resumindo, a igualdade de género consiste em: os homens e as mulheres terem os mesmos direitos, deveres, oportunidades e rendimentos a nível da educação, carreira profissional, na saúde e no poder e influência na sociedade.

Catarina Fernandes 9º G


Desigualdade de género

Eu acho que a igualdade de género é algo que tem vindo a evoluir positivamente, mas creio que ainda não esteja ultrapassado.

Como, por exemplo, logo à nascença, as crianças já são habituadas a ouvir os adultos dizerem “O futebol é para homens e as bonecas são para as meninas”. Isto é, sem dúvida, algo que já deveríamos ter ultrapassado, mas ainda continua presente porque ainda existe muita gente que pensa assim e educa os filhos desta forma. A minha opinião sobre isto é que as pessoas deviam liberdade para serem como quiserem sem ter nada nem ninguém a impedi-los disso.

Outro exemplo, é no trabalho e este tem a ver com o facto de as mulheres serem tratadas de pior forma. Normalmente, mulheres com o mesmo cargo que homens recebem menos e isto tem a ver com o peso da desigualdade de género na sociedade de hoje em dia. Grande parte dessas mulheres ainda chega a casa e tem que tratar da maior parte das tarefas que o marido não faz, porque a sociedade o tratou como o “Homem da casa” e porque quem arruma a casa são as mulheres, que mesmo chegando exaustas do trabalho ainda o fazem sem se queixar. Isto é algo que deveríamos mudar para que as mulheres não sofram com isto.

Como é óbvio também existem coisas que são vantajosas às mulheres em relação aos homens, mas normalmente quem sofre mais com a desigualdade são as mulheres.

Após este trabalho posso dizer que a maior parte das mulheres é injustiçada por causa da sociedade que não vê que isso é algo desnecessário e que não vê que deveríamos ser todos tratados como iguais, sejamos nós mulheres ou homens.

Guilherme Garcia 9º G


Igualdade de Género

Infelizmente, ainda vivemos numa sociedade extremamente opressora e machista. É assustador pensar que hoje em dia ainda temos pessoas com mentalidades que se encaixam na de há séculos atrás. O mundo evolui, assim como o pensamento! Às vezes pergunto-me se essas pessoas acreditam realmente que uma mulher pode ser desrespeitada apenas por ser mulher. É assim? Por ter nascido com o sexo feminino não devo ter os mesmos direitos que um homem? Porquê? Afinal, sou um ser humano, todas nós somos seres humanos como os homens. Ambos temos sentimentos, ambos deveríamos poder sentirmo-nos livres de andar na rua sem ter que ouvir comentários em relação ao nosso corpo, ambos temos direitos e deveres.

Há muita gente que ainda acha que por trás de uma «mulher frágil» existe um «macho durão». Porquê? Por que razão uma mulher não pode ser independente, sem ser associada à proteção de um homem? Porque é que ainda existem preconceitos para com as mulheres solteiras ou para com as mulheres que conseguiram subir sozinhas na vida ou para com as mulheres que preferem viver uma vida sem casamento e sem filhos?

Ainda existem pessoas que acham que o feminismo é um movimento duvidoso e que só era necessário no século XIX. Dizem que as mulheres da atualidade não sofrem de problemas «reais» como as primeiras feministas. É claro que não lutamos pelas mesmas coisas, mas lutamos por aquilo que se adequa ao nosso tempo. As primeiras feministas lutavam para ter o direito ao voto, nós lutamos para termos salários iguais. Tinha que se começar por algum lado e tendo conseguido alcançar as metas na altura própria, devemos avançar para outras até termos um mundo mais justo.

Quando se pensa em igualdade de género o primeiro pensamento que vem à mente é em relação à força física. É claro que o corpo da mulher é mais frágil do que o do homem, pois foi assim que foi criado pela Natureza, mas isso não significa que a mulher é um ser indefeso que precisa que um homem tome conta dela. A mulher é um ser livre como todos os outros e consegue viver perfeitamente bem sozinha!

Percebemos que mesmo nos dias de hoje homens e mulheres não são tratados da mesma forma, mas com muitos mais sacrifícios e lutas iremos conseguir ter um mundo onde esta discriminação não seja tão acentuada.

Maria Alexandre 9º G



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