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  • Foto do escritorJornal Agrupamento de escolas Dr. Flávio Gonçalves

ENTREVISTA À VEREADORA DO AMBIENTE "NÃO HÁ PLANETA B"

No âmbito da "Semana da Floresta", os nossos repórteres realizaram uma entrevista à Dr.ª Sílvia Costa, Vereadora do Ambiente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.


JRA Ana Clara - Estudamos no 5º ano da Escola Dr. Flávio Gonçalves, fazemos parte do Conselho Eco-Escolas deste projeto, somos Jovens Repórteres do Ambiente (JRA) e estamos acompanhadas pelos nossos colegas do 9º A, repórteres do Jornal Online FGNotícias.


JRA Ana Clara - Em primeiro lugar, gostaríamos que nos dissesse o que faz uma Vereadora do Ambiente.


Vereadora do Ambiente - Ora bem… faço muita coisa.

Na realidade, o vereador do ambiente é aquele que tem sob a sua responsabilidade todas as áreas relacionadas com o ambiente e que estão sob a gestão municipal. Estamos a falar da gestão dos resíduos, da gestão do abastecimento de água, do tratamento das águas residuais e pluviais, portanto, das águas sujas que vêm das nossas casas e que depois seguem para tratamento, e conservação da natureza. Toda essa gestão, quer do abastecimento, quer das águas residuais, é feita diretamente pelo município. Alguns municípios entregam a empresas privadas para gerirem as infraestruturas. No caso da Póvoa, o município assumiu que queria ficar com essa gestão interna.

Os espaços verdes também são uma das incumbências do município: tratar bem dos seus espaços verdes, fazer gestão de áreas, quer dos cortes de relva, quer de verificação do estado fitossanitário das árvores, e fazer as podas das árvores que são necessárias. Se nós estivéssemos num espaço natural, num parque natural, não era necessário fazer podas porque as árvores podem crescer livremente, a não ser numa ou outra situação assim mais perigosa, porque regra geral podem crescer livremente. No caso de uma cidade e de um concelho, nós temos que fazer coexistir as árvores e as pessoas no mesmo espaço. Isso é um trabalho que também é feito pelos serviços da Câmara Municipal.

A gestão dos resíduos é uma das maiores responsabilidades do município porque envolve muitos trabalhadores e, aqui, insere-se a recolha do lixo comum, daqueles contentores cinzentos que temos na via pública, a recolha dos ecopontos ou então daqueles pequenos contentores que alguns já têm em casa, no sistema de recolha porta-a-porta.

Depois temos ainda o Ecocentro, onde as pessoas podem entregar os resíduos de maior dimensão e que está também sob a nossa gestão. Temos um parque de recolha de resíduos verdes e de plásticos agrícolas que servem os agricultores na zona ali de Aguçadoura e da Estela. Temos um parque de compostagem na freguesia de São Pedro de Rates, para podermos localmente, sem termos que fazer viagens, tratar resíduos verdes, das podas, dos cortes de relva que fazemos em nossas casas. As pessoas podem entregar neste espaço e depois nós fazemos a compostagem, ou seja, transformamos aquilo num composto que pode ser aplicado na agricultura para tornar os campos mais férteis, mais ricos.

Além de tudo isso, temos também uma parte de Educação Ambiental, para trabalhar com a população, com as escolas, com as instituições onde os nossos técnicos se deslocam para desenvolver ações e alertar as pessoas para os principais problemas ambientais.

Temos também, agora diretamente, porque houve este ano a transferência de competências, a gestão e licenciamento das nossas praias. Era uma competência, quer da APA, que é a Agência Portuguesa do Ambiente, quer da Capitania e agora é responsabilidade direta do município.

E acho que assim, de uma forma geral, consegui abordar todos os temas.


JRA Ana Clara - Neste mês de março, comemora-se o Dia da Floresta, o Dia da Árvore e o Dia da Água e, por isso, pretendemos sensibilizar toda a comunidade educativa para os problemas ambientais e sustentabilidade. Que iniciativas serão realizadas neste âmbito?


Vereadora do Ambiente - Ainda ontem, o município, em parceria com a Junta de Freguesia de Rates, fez uma plantação com mais de 300 exemplares de espécies nativas da nossa flora, portanto, espécies que só existem em Portugal. O local escolhido foi o Parque Verde de Rates, junto ao moinho de vento. É um espaço que está a ser recuperado pela Junta de Freguesia para o tornar mais natural, mais agradável. Normalmente, esta iniciativa decorria com a presença de alunos das escolas, porque é sempre uma iniciativa em que gostam muito de participar, mas este ano não foi possível, por causa da situação da pandemia que estamos a viver e, portanto, a ação decorreu com a presença de técnicos municipais e da Junta de Freguesia. Eu também lá estive, plantei algumas, e foi uma ação muito importante e interessante.

Por outro lado, no Dia Mundial da Água, fizemos uma ação para explicar o valor da água a uma turma do primeiro ciclo, na escola da Pedreira, em Argivai, em parceria com as Águas do Norte, empresa que nos fornece a água para nós podermos consumir. Esta empresa também tem um plano de Educação Ambiental e, este ano, decidiu que no Dia Mundial da Água nos ia presentear com esta ação. Para além disso, o município associou-se também a uma campanha nacional que estava a decorrer, que se chama H2Off, jogando um bocadinho com o H2O da água e o Off de desligar. E qual era o desafio? Era sensibilizar todos os poveiros para, durante uma hora, desligarem a água, no dia 22, às 22 horas. Foi uma iniciativa para alertar também para o consumo da água que muitas vezes fazemos de forma menos responsável.

Portanto, de uma forma geral, estas foram as iniciativas que, durante esta semana, assinalaram estes dois temas, estas duas grandes efemérides.


JRA Ema Castro - Quais são os projetos que destaca e que a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim está a desenvolver na área do ambiente?


Vereadora do Ambiente – Destaco, desde logo, o grande percurso que nós temos feito com a reciclagem e a sensibilização da população para isso.

Dentro do tema da reciclagem, temos dois projetos de que nos orgulhamos muito e que achamos que são muito importantes. O projeto da recolha seletiva porta-a-porta, ou seja, disponibilizar às pessoas os contentores, o ecoponto, nas suas casas, para poderem fazer logo na origem, ou seja, logo que se produzem os resíduos, a sua separação, em vez de depois termos que nos deslocar ao ecoponto. Este é um projeto que foi implementado em duas zonas piloto da cidade, em que a adesão foi muito boa, o sucesso foi enorme e fomos gradualmente alargando a outras áreas. Já temos grande parte da cidade servida com este tipo de recolha e agora, durante este mês de março, avançamos para Aver-o-Mar, com grande sucesso e adesão.

Depois temos um projeto inovador a nível nacional, que foi a implementação da nossa máquina automática de recolha de resíduos no Mercado Municipal.

Esta é uma máquina que noutros países já existia, em Portugal ainda não, e como sabem, vocês podem lá deslocar-se com os vossos resíduos, com a vossas embalagens de plástico, de vidro, de metal e, a cada entrega de resíduos, recebem descontos, um vale com pontos, juntam os pontos e depois podem trocar por uma diversidade de benefícios. No mês de fevereiro, inserimos um novo benefício, durante a semana em que decorreu as Correntes D’Escritas, o nosso Festival literário, aqui na Póvoa de Varzim, trocarem os pontos que adquiriram na máquina por livros, disponíveis para serem levantados na nossa Biblioteca Municipal.

Temos um outro projeto, que já está no terreno, mais prático e que está dirigido para a recuperação das linhas de água.

Neste momento, vamos intervir em duas ribeiras, na freguesia de Aguçadoura. Vamos fazer a limpeza, plantar espécies próprias das linhas de água, porque estão muito alteradas com espécies que são exóticas, como aquelas canas que se veem sempre junto à linha de água. Nós vamos limpar todos esses canaviais e vamos plantar espécies típicas das nossas linhas de água, que ajudam a reter as margens das ribeiras, a limpar a água, para além de todos os outros benefícios associados às plantas. Vamos, também, remover sedimentos que lá ficaram depositados e vamos dar uma nova vida àquelas linhas de água.

Estas duas intervenções inserem-se num plano muito mais abrangente, que é um plano integrado de recuperação de linhas de água que vamos implementar em todo o concelho, para recuperar e tornar as linhas de água ambientalmente mais equilibradas.

Para não me alongar muito, temos estes dois projetos que acho que são muito importantes e que também me orgulho muito de poder participar neles.


JRA Ema Castro - Como é que o pelouro que dirige envolve as escolas do concelho nos projetos ambientais?

Vereadora do Ambiente – Muito bem, essa pergunta é muito interessante.

Como vos disse logo na primeira questão que me colocaram relativamente ao que faz o município, uma das áreas onde nós trabalhamos é a Educação Ambiental que se dirige fundamentalmente para as escolas.

Nós acreditamos que, ao trabalharmos com os nossos alunos, estamos a fazer com que, no futuro, esses, que hoje são alunos, sejam adultos ativos na sociedade e, portanto, ao apostar agora na Educação Ambiental destes jovens, estaremos a promover uma melhor sociedade no futuro.

Por isso, sempre que temos oportunidade, nós gostamos de envolver as escolas em todas as iniciativas, quer seja nas ações de plantação que temos desenvolvido, quer seja nas limpezas de praia ou na implementação do projeto Geração+, que é um projeto que abrange a generalidade de todos os agrupamentos do nosso concelho, desenvolvido em parceria com a LIPOR, para sensibilizar para a gestão dos resíduos nos estabelecimentos de ensino. É um projeto já com muitos anos, com um sucesso enorme, e que nós gostamos de manter e continuar a dar vitalidade.

Temos um plano de Educação Ambiental, que é divulgado e publicado todos os anos, que gostamos de desenvolver com as escolas. Sempre que temos alguma iniciativa mais prática, em que as escolas podem sair do seu ambiente normal e natural do dia a dia, que é a escola, e virem para a cidade participar connosco, nós fazemos isso. Nestas ações mais comuns que vos transmiti, como a plantação de árvores e ações de limpeza, nomeadamente das praias, tentamos sempre que vocês, alunos, sejam parte ativa deste processo.


FGNotícias Joana Santos - A Escola Dr. Flávio Gonçalves está a desenvolver um Plano de Ação Ambiental para melhorar os espaços verdes da nossa escola. Gostaríamos de partilhar o vídeo realizado pela Brigada da Floresta da nossa escola, para sensibilizar a comunidade educativa para o estado em que se encontram os espaços comuns.

Como é que a Câmara Municipal poderá colaborar?


Vereadora do Ambiente – Como vocês sabem, a vossa escola está num processo de requalificação, agora já mais acelerado, já numa rota diferente, mas, durante algum tempo, infelizmente, tivemos um empreiteiro que não colaborou com o município. Neste momento, as coisas já estão mais orientadas, pelo menos eu tenho essa informação da parte do meu colega responsável pelas obras municipais. O facto da escola estar nesta confusão inerente às obras, não ajuda muito a termos ali um espaço organizado, mas podemos, de certa forma, melhorar. Acho que era importante perceber (e isso eu vou fazer) se, no âmbito da empreitada, está prevista a intervenção nos espaços verdes. Eu não sei se está ou não, mas vou consultar o projeto para saber isso. Isto porquê? Porque se efetivamente isto estiver previsto, não faz muito sentido estarmos a fazer agora uma grande intervenção, investirmos muitos recursos, se depois ele vai ser sujeito a toda uma requalificação ambiental. Portanto, o que eu sugiro é o seguinte: vou-me informar relativamente ao que está previsto para aqueles espaços verdes na escola, em termos de enquadramento paisagístico de recuperação. Se tiver alguma coisa prevista, podemos depois estudar, em conjunto, até para vocês perceberem como é que vai ficar o resultado final. Se não tiver nada previsto, podemos então estudar uma solução para recuperar aqueles espaços, aqueles canteiros.

Também temos aqui uma outra opção: sabendo que vai haver uma intervenção nos espaços verdes, no futuro, podemos, desde já, fazer alguma intervenção para melhorar o aspeto atual. Nada que exija muita infraestrutura, muitos materiais, mas trabalharmos ali um bocadinho para melhorar o aspeto desses canteiros, para que os alunos possam participar também nessa mudança.

Da nossa parte, podem ter, para todas estas situações, o apoio da câmara, com a equipa do nosso serviço de espaços verdes.

Há sempre algumas espécies que podemos disponibilizar para plantar, para fazer uns cortes do prado ou da relva, que já está muito grande, e promovermos ali a substituição de um ou outro exemplar que possa já não estar em bom estado.


FGNotícias Afonso Amorim - Sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 20-30, qual é o desafio que gostaria de lançar às Escolas?


Vereadora do Ambiente – Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável são de facto uma medida, uma ação que foi recomendada pelas Nações Unidas, onde estabeleceram um conjunto de metas e objetivos que consideram ser importantes para que o planeta consiga atingir um nível, um equilíbrio nos próximos anos, neste caso até 2030. E, dentro desses objetivos, há alguns que me chamam mais à atenção, porque são fruto da área em que eu trabalho e onde me envolvo. Têm a ver com a qualidade da água, que é o objetivo 6, com a vida do ambiente do Ecossistema Marinho, com as florestas e, de uma forma geral, todos estes objetivos tendem para promover o equilíbrio mais sustentável do planeta. Acho que era importante e interessante as escolas olharem para esta agenda das Nações Unidas e, de certa forma, tentarem adaptá-la à sua realidade local, ou seja, perceberem dentro daqueles objetivos que estão identificados, que são 17, que ações podem implementar. Definirem um plano de ação para que a concretização daqueles objetivos seja uma realidade no seu local, neste caso nas escolas, ou de forma a que as escolas possam também ajudar na concretização destes objetivos na sua comunidade ou onde estão inseridos.

Algumas ações podem ter uma concretização direta na realidade da escola, no seu dia-a-dia, melhorando a gestão dos resíduos, o consumo da água, portanto, melhorando o seu desempenho ambiental.

Acho que isto era importante, porque há muitos alunos que não conhecem sequer estes objetivos. Era uma maneira pedagógica de fazer esta abordagem, porque se nós definirmos medidas que vamos implementar no nosso dia a dia, no nosso espaço, na nossa escola, na nossa casa, na nossa comunidade, o retorno é muito positivo, porque conseguimos ver o resultado daquilo que estamos a fazer.

E para os alunos, é muito motivador perceberem que a sua ação tem uma causa e um efeito, portanto as ações que estão a implementar estão a ter efeito na sociedade, estão a ter um papel ativo na sociedade e isso era uma excelente ferramenta para trabalharem e para fazerem esta aproximação dos objetivos à realidade da escola.

FGNotícias Joana Santos - Para terminar, qual é a mensagem que nos deixa para sensibilizar toda a comunidade educativa em relação às questões ambientais?


Vereadora do Ambiente - A minha mensagem começa com uma frase que é muito conhecida “Não há planeta B”. De facto, não temos outro planeta.

O mais importante de tudo é termos a noção que as nossas ações do dia-a-dia têm impacto no futuro daqueles que vão viver no nosso planeta a seguir, os nossos filhos, os nossos netos.

E se há algo que nós devemos promover é esta colaboração ou esta partilha intergeracional. O que é que isto quer dizer? Quer dizer que eu vou ter um conjunto de ações que se preocupam não só com o satisfazer das minhas necessidades, (dizendo isto por outras palavras) é de certa forma garantir que aquilo que eu quero fazer para satisfazer as necessidades do meu dia a dia, não põe em causa a possibilidade dos meus filhos e dos meus netos as poderem satisfazer também. Quando nós consumimos água sem um mínimo cuidado, quando temos um consumo de água exagerado, quando nós produzimos resíduos de uma forma insustentável, quando nós vamos às compras, se não tivermos algum cuidado a fazê-las, só o simples facto de tirarmos as compras das embalagens já produzimos uma quantidade enorme de resíduos. Se nós não tivermos atenção nestas ações do dia-a-dia, estamos a comprometer o futuro dos outros que virão.

E por acaso, eu acho que era algo muito triste, as gerações futuras terem o futuro hipotecado, porque nós não fomos capazes de pensar um bocadinho no planeta que vamos deixar para eles. Assim, gostava de deixar esta mensagem de responsabilidade para com as gerações futuras, mas também uma mensagem de responsabilidade para com o presente. Não é só no futuro… futuro… futuro.

Estas questões ambientais têm cada vez mais impacto imediato sobre tudo aquilo que nós fomos fazendo durante estes anos, ao longo da evolução. É verdade que estão a ter impacto e nós estamos a sentir isso diretamente. É por isso que hoje se fala tanto das alterações climáticas, porque estamos a sentir o efeito dessas alterações. Se os nossos avós e os nossos pais dizem que tinham um inverno muito rigoroso e muito bem marcado, um outono muito percetível, uma primavera e um verão, hoje em dia, nós podemos ter dias de um calor enorme, mas no dia seguinte ou na semana seguinte, temos dias de frio e de chuva. Quer isto dizer que aquele equilíbrio que existia entre as estações do ano foi-se perdendo, porque os fatores climáticos foram-se alterando, resultado de toda a degradação que vai acontecendo, fruto da atividade humana. Fundamentalmente, é disso que estamos a falar.

Que os jovens tenham esta responsabilidade de sentirem que estão a dar o máximo, estão a dar o seu contributo, estão de consciência tranquila e que estão a ter uma atitude correta e responsável para com o presente e também para com o futuro.


FGNotícias Afonso Amorim - Muito obrigada pelo tempo que nos concedeu e pelas informações que nos deu. Esperamos contar sempre com o apoio da Sra. Vereadora nas atividades da nossa escola que contribuam para a defesa de um ambiente mais saudável.


Vereadora do Ambiente – Terão, com certeza, sempre o meu apoio e, acima de tudo, queria dar-vos os parabéns por estarem envolvidos desta maneira nas questões ambientais, no projeto ambiental da vossa escola.

Quando eu tinha a vossa idade, também fazia parte do Clube de Ambiente da escola e sempre me envolvi, desde o início, com as questões ambientais. Eu acho que isso é muito importante na criação da nossa personalidade, enquanto pessoas, e na definição daquilo que somos. De facto, é muito importante desenvolverem estas competências em matéria de envolvimento social e associativo e fazerem parte ativa da solução, envolverem-se. Isso é muito importante, porque vocês vão ver que no futuro, quando forem adultos, vai haver momentos em que se vão lembrar, que se hoje em dia tiveram sucesso naquela temática, naquele desafio, naquela situação mais estranha que vos apareceu, naquele desafio profissional, muito tem a ver também com o facto de desde cedo, enquanto estudantes, enquanto jovens, terem este espírito aberto e de quererem participar e envolver.

É muito importante termos jovens ativos e com papel interventivo na sociedade. Não podemos ser apenas mais um. Eu acho que é muito importante vocês terem o vosso papel bem marcado na sociedade e dizerem: “Não, não, eu não estou aqui por estar, eu estou aqui porque eu quero ter um papel ativo e quero deixar a minha marca”.

Era isso, também, que eu vos queria aqui deixar, o agradecimento por estarem envolvidos e por estarem a deixar a vossa marca no Projeto Educativo da Escola.


Jovens Repórteres do Ambiente

Ana Clara Rebelo 5º A

Ema Castro 5º A


Repórteres FGNotícias

Afonso Amorim 9º A

Joana Santos 9º A

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