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  • Gustavo Oliveira 7º B e Filipe Martins 8º A

II - AS AMIZADES IMPROVÁVEIS E AS AVENTURAS DE GARFIELD CONTINUAM...

Atualizado: 24 de mar de 2021












com Snoopy



Preguiça, preguiça, preguiça...


Estava um gato, sentado num sofá verde menta, rodeado por uma pilha de pratos por lavar. No chão havia um acúmulo de pó que quase tapava o chão na sua totalidade. As cortinas escuras e sujas não permitiam que a luz entrasse na sala. Encontrava-se tudo tão escuro que parecia de noite, embora fossem três da tarde. Ouvia-se a televisão que, mesmo assim, tinha o som tão baixo que dava para ouvir o bater do coração do gato.

Repentinamente, a campainha tocou. Parecia um milagre aquele gato, alaranjado, conhecido por Garfield, levantar-se do sofá a uma segunda-feira! Quando chegou à porta viu um beagle branco com orelhas pretas, sorridente e positivo. Por alguns segundos, Garfield ficou dominado pela cegueira. Já não via a luz do dia há semanas e, ao sentir toda aquela positividade até caiu no chão. Acontece que Snoopy, o cão branco, não estava lá por acaso. Após tantos anos a tentar espalhar a sua energia positiva, nunca tinha conseguido alegrar Charlie Brown. Eis que abortou essa missão e decidiu partir para outra. Tinha decidido ficar duas semanas com o gato e, se não o conseguisse mudar, voltaria à sua casa vermelha.

Garfield não queria acreditar. Como é que é possível um cão, sim, um cão, entrar naquele espaço como se a casa fosse dele! Um profundo desrespeito! Aquele ser era um assassino da preguiça!

Após uma longa conversa pouco amigável e de contradição, não conseguiram chegar a um consenso, porém Snoopy alegou que iria ficar lá durante o tempo predestinado.

Um dia passou e, logo de madrugada, decidiu fazer algumas mudanças. Abriu todas as cortinas da casa, limpou todo o pó acumulado, lavou todos os pratos, desligou a televisão, escondeu o comando e queimou todos os sofás e cadeiras da casa. Como tinha dito: “Para casos extremos, medidas extremas”. Já era de prever qual seria a reação do gato. Pois, foi essa mesmo que estás a pensar: enfureceu-se de tal maneira que saiu da sua cama antes do meio-dia!

Agora sim, o gato odiava-o desde as garras até aos bigodes. Tinha ficado vermelho de tanta ira! Saiu de casa a correr, como já não fazia desde muito novo, e comprou cinco sofás, quatro cadeiras, três mantas felpudas, duas televisões e um saco cheio de pó. Um saco cheio de pó? Pois bem, vê-se mesmo que este gato estava desesperado para ter a sua vida de preguiça, de negatividade, de apatia, de comodismo e de sedentarismo de volta.

Eis que Garfield pensou, com já não fazia há anos luz, e teve uma excelente ideia. Preparem-se que agora vem aí a parte mais inesperada da história. Aquele gato alaranjado, tinha decidido transformar aquele pesadelo num sonho. Iria mostrar a Snoopy o que era a preguiça.

Chamou Snoopy, encomendou vinte doses de lasanha, obrigou-o a sentar-se no sofá e cobriu-o com um cobertor até ao focinho. Após fazê-lo, ligou as duas televisões que havia comprado e tentou hipnotizá-lo e embrulhá-lo naquela preguiça e apatia.

Seria quase impossível Snoopy mudar, mas, aí é que se enganam! Adeus ao assassino da preguiça, olá ao seu novo apoiante. Não é que o ser mais positivo à face da terra se deixou influenciar?! Garanto que Snoopy, infelizmente, nunca mais foi o mesmo. A preguiça é como um íman, atrai-nos.

Então?! Dão-me licença? É que agora tenho eu, que ir para o meu sofá, ver televisão durante horas, comer até rebolar e depois adormecer até acordar no dia seguinte e repetir o processo.

Filipe Martins 8º A


Encontro inesperado com Mafalda



Garfield acordou da sua sesta, com a barriga ainda cheia de lasanha do almoço quando reparou num bilhete, com o seu nome, no chão ao seu lado.

Curioso, abriu e leu: És uma bola de pelo gigante. Acorda para a vida, seu balofo e vem ter comigo ao parque das tulipas! Assinado: M.

Garfield nem queria acreditar no que os seus olhos liam … Quem teria a coragem de o insultar daquela maneira?

Muito contrariado, baloiçou lentamente o seu corpo pesado até ao parque … afinal de contas, ele não ia dar parte de fraco!

Tinha acabado de chegar ao parque quando uma voz aguda o chamou. Ele virou o pescoço e surpreendido deu de caras com a … Mafaldinha! Aquela miúda irritante, despenteada que passava a vida a meter o nariz na vida dos outros e a dar opiniões.

A Mafaldinha pediu desculpa pela agressividade do bilhete, mas confessou que o seu objetivo era desafiá-lo a deixar a vida apática e desinteressante que ele levava, mostrando-lhe um novo lado da vida, divertido e saudável.

Depois de perceber que a Mafalda tinha razão, Garfield resolveu abrir os olhos ao mundo… e entendeu que estava no sítio ideal. O parque das tulipas era encantador, com árvores altas, espaços verdes, um ar puro e fresco e, até as cores eram mais vivas e brilhantes do que alguma vez vira!

Os dois amigos aproveitaram para correr, brincar, subir às árvores e Garfield agradeceu à Mafaldinha o seu convite e no seu interior agradeceu a si próprio por ter aceite este dia tão diferente, mas tão feliz!


Gustavo Oliveira 7º B


Professora Albina Macedo

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